Amanhã (sábado) começa o principal torneio do país: O Brasileirão, que é disputado da maneira que conhecemos hoje desde 1971. O campeonato têm uma história marcada com inumeras confusões e falta de organização. Veja algumas delas:
Em 1979 a competição chegou a impressionate marca de 96 times disputando apenas uma taça.
Quem não se lembra de dois momentos polêmicos que aconteceram com um mesmo personagem principal, o árbitro Marcio Rezende de Freitas, que hoje para felicidade de muitos está aposentado. Márcio foi personagem principal na final do Brasileiro de 1995 envolvendo Santos e Botafogo, o peixe teve um gol legítimo anulado, porém em contra partida o Botafogo fez um gol irregular com o lendário atacate Túlio Maravilha que estava impedido no lance e o árbitro validou o gol que deu o título de 95 para o time da estrela solitária.
Outro momento histórico foi em 2005 ( parece que quando o ano termina com 5 ele não se dá muito bem) quando jogavam Corinthians e Internacional de Porto Alegre, o colorado se conseguisse a vitória empataria em número de pontos com o lider e o campeonato pegaria fogo, contudo (risadas) o árbitro Márcio Rezende de Freitas interfere e muito no resultado do jogo, na época os dois times diputavam a liderança e o jogo era tido com uma final antecipada (lembrando que o campeonato era disputado por pontos corridos) os dois times empatavam por 1 x 1 quando o meia colorado Tinga recebe uma bola na esqueda e é derrubado pelo goleiro Fábio Costa, no entanto Márcio conclui que o jogador simulou uma penalidade, e como Tinga já havia recebido cartão amarelo recebe o segundo e é expulso de campo. O jogo termina empatado e o Corinthians sai de campo beneficiado.
Frase de Márcio Rezende de Freitas após o jogo: "Vou assumir meu erro e pedir desculpas. Eu vim preparado para apitar um jogo de alto nível e era uma boa forma de encerrar a carreira".
O campeonato de 2005 também foi marcado pelo escândalo da máfia do apito o qual o árbitro da Fifa Edilson Pereira de Carvalho recebia 15 000 reais por jogo "vendido", no final da hitória 11 jogos foram remarcados o Corinthians foi beneficiado devido 2 jogos que tinha perdido e com a remarcação dos jogos conseguiu o empate nas duas partidas.
Em 2007 o Campeão foi o São Paulo e com esse título chegou ao pentacampeonato. A CBF prometerá a muito tempo que o time que conseguisse abocanhar cinco títulos receberia uma tal de "taça das bolinhas" perfeito, porém o Flamengo alega ser pentacampeão também só que esperou 15 anos e um outro time ganhar cinco títulos para reinvidicar a tal taça, outro fator agravante é que a CBF considera campeão de 1987 o time do Sport, enfim até hoje o verdadeiro pentacampeão Brasileiro ( São Paulo) espera pela "taça da bolinhas".
Mais não são apenas coisas ruins que fazem parte da história do torneio, nesta sexta-feira o ranking anual foi divulgado e o Campeonato Brasileiro foi eleito o quarto melhor torneio nacional do mundo em 2007 pela Federação Internacional de História e Estatística de Futebol (IFFHS). O Brasileirão recebeu 954 pontos e ficou à frente de ligas fortes européias, como o Campeonato Alemão e o Francês. Essa, porém, não é a melhor colocação brasileira da história. Em 1998, quando o Vasco foi campeão da Libertadores e perdeu o Mundial Interclubes para o Real Madrid, o Campeonato Brasileiro foi considerado a segunda melhor liga nacional do planeta.
Veja o ranking:
IFFHS - MELHORES DO MUNDO
1º INGLÊS - 1.171 pontos
2º ESPANHOL - 1.074 pontos
3º ITALIANO - 1.027 pontos
4º BRASILEIRO - 954 pontos
5º ARGENTINO - 852 pontos
Todos os Campeões e Vice-Campeões do Brasileirão.
1971 – Atlético/MG (vice: São Paulo)
1972 – Palmeiras (vice: Botafogo)
1973 – Palmeiras (vice: São Paulo)
1974 – Vasco da Gama (vice: Cruzeiro)
1975 – Internacional (vice: Cruzeiro)
1976 – Internacional (vice: Corinthians)
1977 – São Paulo (vice: Atlético/MG)
1978 – Guarani (vice: Palmeiras)
1979 – Internacional (vice: Vasco da Gama)
1980 – Flamengo (vice: Atlético/MG)
1981 – Grêmio (vice: São Paulo)
1982 – Flamengo (vice: Grêmio)
1983 – Flamengo (vice: Santos)
1984 – Fluminense (vice: Vasco da Gama)
1985 – Coritiba (vice: Bangu)
1986 – São Paulo (vice: Guarani)
1987 – Flamengo (vice: Internacional)
*1988 – Bahia (vice: Internacional)
1989 – Vasco da Gama (vice: São Paulo)
1990 – Corinthians (vice: São Paulo)
1991 – São Paulo (vice: Bragantino)
1992 – Flamengo (vice: Botafogo)
1993 – Palmeiras (vice: Vitória)
1994 – Palmeiras (vice: Corinthians)
1995 – Botafogo (vice: Santos)
1996 – Grêmio (vice: Portuguesa)
1997 – Vasco da Gama (vice: Palmeiras)
1998 – Corinthians (vice: Cruzeiro)
1999 – Corinthians (vice: Atlético/MG)
2000 – Vasco da Gama (vice: São Caetano)
2001 – Atlético/PR (vice: São Caetano)
2002 – Santos (vice: Corinthians)
2003 – Cruzeiro (vice: Santos)
2004 – Santos (vice: Atlético-PR)
2005 – Corinthians (vice: Internacional)
2006 – São Paulo (vice: Internacional)
2007 – São Paulo (vice: Santos)
* A CBF considera Sport e Guarani, respectivamente, campeão e vice.
Todos os Artilheiros.
1971 – Dario (Atlético/MG) – 15
1972 – Dario (Atlético/MG) – 17 e Pedro Rocha (São Paulo) – 17
1973 – Ramon (Santa Cruz/PE) – 21
1974 – Roberto Dinamite (Vasco) – 16
1975 – Flávio Minuano (Internacional) – 16
1976 – Dario (Internacional) – 16
1977 – Reinaldo (Atlético/MG) – 28
1978 – Paulinho (Vasco) – 19
1979 – Roberto César (Cruzeiro) – 12
1980 – Zico (Flamengo) – 21
1981 – Nunes (Flamengo) – 16
1982 – Zico (Flamengo) – 20 e Serginho (São Paulo) – 20
1983 – Serginho (Santos) – 22
1984 – Roberto Dinamite (Vasco) – 16
1985 – Edmar (Guarani) – 20
1986 – Careca (São Paulo) – 25
1987 – Muller (São Paulo) – 10
1988 – Nilson (Internacional) – 15
1989 – Túlio (Goiás) – 11
1990 – Charles (Bahia) – 11
1991 – Paulinho McLaren (Santos) – 15
1992 – Bebeto (Vasco) – 18
1993 – Guga (Santos) – 14
1994 – Túlio (Botafogo) – 19 e Amoroso (Guarani) - 19
1995 – Túlio (Botafogo) – 23
1996 – Paulo Nunes (Grêmio) – 16 e Renaldo (Atlético/MG) – 16
1997 – Edmundo (Vasco) – 29
1998 – Viola (Santos) – 21
1999 - Guilherme (Atlético Mineiro) – 28
2000 - Adhemar (São Caetano) – 22
*2001 - Romário (Vasco) – 21
2002 - Luís Fabiano (São Paulo) e Rodrigo Fabri (Grêmio) – 19
2003 - Dimba (Goiás) – 31
2004 - Washington (Atlético-PR) – 34
2005 - Romário (Vasco) – 22
2006 - Souza (Goiás) – 17
2007 - Josiel (Paraná) – 20
* Se contarmos apenas os times do Módulo Azul, Romário (Vasco), Dill (Goiás) e Magno Alves (Fluminense) fizeram 20 gols.
Fontes: Felipe Pereira, Gazeta esportiva, Lancenet, Yahoo, Veja, Uol.
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