sábado, 22 de agosto de 2009

20 mil anos atrás


("Raul Seixas" em sua "moto").


(Bone do Raul feito por fãs do cantor. O boneco rodeou o "palco" até o fim).


("Raul" tocando na frente do teatro municipal).

Às vezes nos questionamos sobre o que é a obra-prima de um homem. Muitos são os artistas que partem para outro mundo deixando centenas de pinturas, filmes, músicas ou seja lá que arte for.
Alguns homens, porém, fazem da vida a sua mensagem artística. Outros, ainda, têm como grande feito sua mudança no mundo e nas pessoas.
Hoje, 21 de agosto de 2009 completaram-se 20 anos da morte do rei do rock brasileiro. Mas a data ou o tempo que se passou pouco importa; o legado de alguém pode ser eterno e imutável.
Pois muito tempo depois, num Brasil muito diferente, com gerações que sequer o conheceram, Raul ainda está presente na vida de muita gente.
Em São Paulo, foi organizada uma passeata como tributo ao Raulzito. E mais interessante do que o evento ou as músicas em si, foi a fraternidade entre as pessoas que circulavam pela Praça da Sé.
Todos conversavam como se conhecessem há dez mil anos atrás. Trocavam e-mails e anunciavam suas bandas. Ao contrário de outras ocasiões nos anos anteriores, estavam todos tranquilos, sem preocupação com brigas, assaltos ou qualquer violência. Inclusive, vi uma mulher esbarrar em outra e derrubar sua garrafa de cachaça, que se despedaçou no chão. Muito atenciosa, pediu desculpas e sacou do bolso um cartão. Logo explicou que era dona de um bar, e que ofereceria outra garrafa caso fosse lá.


(A esquerda o mendigo leia paragrafo abaixo).

E outro fato: havia mendigos abraçados com pessoas de classe A. Todos formaram uma grande corrente ao som de “Tente Outra Vez”, inclusive compartilhando copos e otras cositas más. O som da música estava baixo, mas o coro dos fãs dava conta da disseminação da letra das músicas.
Além da fumaça de variados tipos de cigarros, preenchia o ar um sentimento inexplicável de felicidade e irmandade. Todas as pessoas formavam uma linda matéria-prima de um autor que sequer imaginava o que era capaz de criar: um público único e maravilhoso.


(Catedral da Sé com a bandeira do Raul na porta. A praça ficou lotada por fãs).


("Raul" Tocando anoite a passeata durou até as 23h)


(Fãs do Raul ouvindo o som na frente do teatro).

sábado, 8 de agosto de 2009

O que eu vou dizer lá na casa, companheiro?

Esse é um pedaço do discurso feito por Lula, o Molusco, no maranhão em 2006. Não preciso falar nada.

Depois de um longo inverno, de um clima seco de novas postagens, nós voltamos e mudamos algumas coisas no blog. Agora também uma novidade: estamos no Twitter. Sigam-nos. http://twitter.com/malagueta101

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