sexta-feira, 27 de março de 2009

FMU no dia de pagar deve-se bom livro levar.

Com novos planos, o preço o pagamento da faculdade FMU realizou uma inovação. Pena que isso só foi até esse ponto. Diferente da mudança do preço, a forma de pagamento permanece a mesmo há anos. Se o método fosse bom não haveria problema algum. Entretanto a única forma de pagamento da Universidade é esperar, em uma longa fila para pagar no prédio da própria faculdade.

O que torna ainda mais frustrante, pois em plena era da computação com ferramentas com a internet, há diversas formas de pagamentos virtuais a faculdade ainda utiliza esse método antigo e que tende a melhorar. Para piorar a FMU promove desconto no pagamento até o quinto dia útil do mês, como todo brasileiro, há uma concentração maior de pessoas no ultimo dos cinco dias.

Neste ano, um aumento no número de alunos da FMU. Com esse fato só no mês de fevereiro, em que não foram matriculados todos os alunos deste semestre, a fila de pagamento quebra seu próprio recorde, a ponto de literalmente dar voltas e voltas pelo terreno.

No dia 6 de fevereiro um aluno, foi pagar a noite (ultimo dia de promoção da FMU deste mês e na ultima chance de receber seu desconto) disse enquanto esperava na fila: “ontem o último aluno que pagou a faculdade saiu as 2h da manhã”.

Este aluno estava cansado desse sistema, mas não era o único, pois bastava olhar ao redor e ver que ninguém estava satisfeito com essa espera para realizar o pagamento. Claro que reclamações naquele ambiente tornaram-se algo comum.

Com as pessoas da noite o atendimento tenta serem o mais rápido possível, apesar do cansaço, os funcionários tentam fazer o possível para realizar um rápido atendimento.

À tarde ou manhã também acontece de ter grandes filas, como mostram as imagens acima (indisponíveis por problemas técnicos). A fila é no mínimo a metade do em comparação ao período noturno. Durante três horas o prédio sempre fica vazio não importando o dia, esse tempo é entre as duas horas até as cinco da tarde.

De manhã, porem se houver um tempo ensolarado, como está sendo nestes meses por causa do verão, a espera para pagar é acompanhada de uma temperatura infernal, ou uma espera bem refrescante em dias de chuva.

O “período de calmaria” não é a melhor solução para pessoas que trabalham. Por isso como diz Rodrigo, um aluno do segundo ano de relações internacionais, “não tem jeito tem que ter um sistema de boleto bancário via internet no mínimo”.

Realmente, pois de acordo um aluno da FIAM (que preferiu ficar em anonimato), esse sistema prejudica muito nos ensinos “toda vez que venho pagar tenho que perder uma ou duas aulas”

A faculdade FMU possui ótimos professores, e um bom sistema de ensino. Por outro lado há essa falta de organização na hora de pagamento. A solução para isso, escolhida pelos reitores da faculdade, é um sistema de agendar uma hora e um dia para o pagamento no prédio. Assim como agora é possível pagar em mais dois prédios.

Mesmo assim, esse sistema possui falhas. Alguns alunos dependem de seus salários para o pagamento e se o salário atrasar, estes terão de pegar a fila depois. Pagar em ouros prédios também não soluciona os problemas, só faz com que temporariamente pare as reclamações.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Um pouco da entrevista do Kobra - grafiteiro

Com os novos projetos do Malagueta 101 e a proposta, da professora de Redação, de uma entrevista por mês, me surgiu à vontade de fazer algo de diferente. Como eu estava acompanhado o trabalho do grafiteiro Eduardo Kobra – que eu já conhecia o trabalho, um pouco de sua história e já havia feito um artigo sobre um de seus trabalhos – resolvi entrar em contato com ele.
Mandei apenas 2 e-mails, explicando-lhe sobre o projeto malaguetistico e a minha vontade de entrevistá-lo pessoalmente, e ele logo respondeu um, me passou o telefone de seu estúdio e de seu celular. O telefonei, conversamos e ficou de eu o ligar novamente sábado de manha, para uma possível entrevista neste dia; acordei cedo (coisa que não é de meu costume) e ligue para o Kobra por umas 3h30min seguida sem conseguir falar com ele – que tinha viajando. Liguei para o Ricardo, pois já havia convidado alguns dos Malaguetas para a entrevista e tive resposta imediata dele, disse à situação que me encontrava e ele, que “tem o santo forte”, conseguiu entrar em contato com o Kobra, marcando de conversarmos por telefone na segunda-feira. Na segunda liguei para o grafiteiro e por causa de sua viagem ele ainda tinha coisas a resolver; marcamos, finalmente, a entrevista para o dia seguinte - esta terça-feira.
De segunda para a terça eu passei muito mal, a noite foi um pesadelo, mas eu não abdiquei a entrevista.

Muito simpático e bem acompanhado o Kobra nos cedeu a entrevista em uma praça, que em toda parte tem obras suas - na fachada de comércios, no interior (como em uma churrascaria em que entramos e que tem quadros com seus grafites) e em muros públicos.
Nesta entrevista – filmada, gravada o áudio e fotografada - o Kobra falou o que é ser um pichador, como ele conheceu o grafite em uma época que ele pichava, como saber desenhar lhe ajudou e o preconceito que existe com esta arte. Ele, também, falou porque quis nos presentear com o mural no acesso ao viaduto Tutóia, na Avenida 23 de Maio, como foi a negociação com a prefeitura, porque o Andréa Matarazzo o ajudou, o auxilio de um arquiteto e urbanista da USP e o sobre alguns de seus projetos como o “Muro das memórias”.
Logo postarei o vídeo com a entrevista na integra.

Agradecimentos:
Eduardo Kobra – grafiteiro que nos cedeu, amavelmente, a entrevista.
A acompanhante do Kobra – que bateu as fotos e nos ofereceu mais materiais.
Ricardo – que filmou, forneceu o gravador de audio e ajudou bastante.
Ligia – que cedeu a filmadora.

terça-feira, 24 de março de 2009

Humanos...

Às vezes fico pensando como nós, seres humanos, somo completos idiotas. Vivemos por viver, não aproveitando em nada o tempo que nos é dado. Sempre buscamos culpados pelos nossos erros e nunca reconhecemos a nossa parcela de culpa naquela situação, alias achamos um grande culpado por tudo de ruim que nos acontece, nosso destino.

Pobres humanos, não se dão conta de que quem cria nosso destino somos nós mesmos. Acreditar na ideia de que existe um plano superior traçado para todos nós é completamente valido e sensato, mas ficar de braços cruzados, com a bunda pregada no sofá e ainda por cima reclamar que a vida não lhe trás nada de bom é estupidez não crença.

Sendo assim acho que a linha da vida segue um principio básico, que aprendemos bem no começo de nossas vidas, você se lembra?
Abriu - Feche;
Pegou - Devolva;
Derrubou - Arrume;

Hoje em dia a lei é um pouco diferente, mas são alguns princípios básicos que nos, ocupados e arrogantes que somos nos esquecemos:
Amou - Se entregue
Terminou - Se recupere
Ganhou - Se esforce mais
Perdeu - Se esforce mais, mais e mais
Caiu - Aprenda
Levantou - Siga em frente
Sonhou - Busque seus desejos

Essa lista iria crescer infinitamente, mas se pararmos para pensar os seres humanos não são ruins, são apenas acomodados, esperam que tudo caia do céu como por um milagre e não se dispõem a ir à luta, a desejar mais, a querer mais, a se esforçar cada vez mais. O ser humano se apega a uma fé cega e nela se esconde sem questionar ou tentar entender muitas coisas. É mais do que comodismo acreditar que se não conquistou algo foi porque Deus não quis assim, isso porque não se preocupou em lutar pelo que foi proposto.

Um dia, quem sabe, o ser humano devera aprender que a mágica da vida é existir apenas um destino certo, só um lugar para qual a vida de todos está caminhando, sem a sombra do fim, não exploramos nossos limites, não buscamos querer sempre mais.
(Samy Silva 24/03/09)

sábado, 14 de março de 2009

Calvin

Hoje eu reservei um tempinho pra falar de um dos melhores cartoons( e tiras de jornais) que já tive o prazer de acompanhar, Calvin e Haroldo:
Com tiradas inteligentes e humor apimentado esse pequeno garoto conquista qualquer pessoa que ainda não se esqueceu dos prazeres de ser criança.

Infelizmente já faz alguns anos que o cartunista iluminado, que infelizmente o nome não me vem a cabeça, parou de publicar essas fantásticas tiras. Felizmente, ou infelizmente, tive o prazer de ver a ultima tira publicada, muitas pessoas lançaram desenhos com o provavel final das aventuras de Calvin e Haroldo como essas:E ao invés que todos esperavam é uma tira super encorajadora, com uma mensagem extraordinária em suas entrelinhas, espero que todos apreciem assim como eu:

Quem se interessar deixa o email de contato que enviarei com muito prazer essa tirinha!

sexta-feira, 13 de março de 2009

Humor...

Essa semana em uma palestra fornecida pela faculdade foi abordado o tema humor, mas não aquele humor escrachado que vemos na TV, mas sim, um humor inteligente de boas frases e principalmente boas criticas.

Pela primeira vez na vida vi uma forma de humor que não só faz com que as pessoas sorriam, mas que também as façam acordar para a vida, como o palestrante nos confiou "Humor não é apenas pastelão ou outras formas também muito usadas no cotidiano, o humor de verdade trata de algo especial, o bom senso".

Como assim? Humor é bom senso? Sim, podemos mexer com as pessoas através do bom senso, sensibilizá-las, alegrá-las e estimulá-las. Usarmos cenas tristes do nosso cotidiano e transformá-las em mensagens positivas é uma forma de humor, é levar um pouco de bom senso a vida caótica das pessoas.

Alegria, sentimento, sagacidade e principalmente muito estudo e visão de vida fazem do humor uma arma tão poderosa em nossas vidas.

(Samy Silva 13/03/09)

segunda-feira, 9 de março de 2009

Novo Blog

E ae queridos malaguetianos=)
estou passando rapidamente para dar a notícia do mês!!!!!
fiz um blog pessoal! Ok sei que não é grande coisa, mas a propaganda é a alma do negócio!
acessem pessoas:
http://lacosdesangue.blogspot.com/
linkem nos favoritos do malagueta tambem^^
Beijos e abraços

sexta-feira, 6 de março de 2009

Uma história de Palmeiras e Corinthians

Palmeiras e Corinthians fazem um dos clássicos mais tradicionais do futebol brasileiro. É o jogo que mexe com as emoções dos torcedores, uma rivalidade tão explosiva que extrapolou as competições nacionais e chegou ao ápice no fim dos anos 90. Pela Taça Libertadores da América, o Verdão eliminou o Corinthians dois anos seguidos, em 99 e 2000.

Mas foi na semifinal de 2000 aconteceu a derrota mais doída para os corintianos. No primeiro jogo o Timão venceu por 4 a 3 e na segunda partida precisava segurar um empate para chegar a uma inédita final. O jogo da volta começou tenso, algumas declarações dos Alvinegros motivaram os atletas do Palmeiras que entraram em campo dispostos a dar a vida.

Aos 35 minutos do primeiro tempo, Euller, o filho do vento, recebeu cruzamento e marcou o primeiro para o Verdão. Porém, três minutos depois, Luizão aproveitou cobrança de escanteio para empatar. Mal começou a segunda etapa e o Corintihians virou o jogo. Luizão fez outro, aproveitando grande jogada de Edílson. Nunca uma final de Libertadores esteve tão próxima para o Timão. O Palmeiras precisaria fazer mais dois gols para ir para o pênaltis e, de maneira espetacular, foi isso que aconteceu.

Com gols de Alex, aos 14 minutos, e Galeano aos 25, o time do Palestra Itália empatou e foi com moral para as penalidades. O Palmeiras fez as cinco primeiras cobranças, o Corinthians as quatro. Marcelinho Carioca bateria o pênalti decisvio poderia manter o Timão vivo na disputa. Poderia, mas Marcelinho chutou, Marcos defendeu e classificou o Verdão para a final.

Medo....

Renato Russo disse uma vez que o mal do mundo moderno é a solidão e Arnaldo Jabor disse o que falta às pessoas é amor. Acredito que isso não seja bem verdade, claro que solidão e falta de amor são um grande mal, mas a palavra que é mais representativa para o grande mal do mundo é o medo.

As pessoas não sentem falta de amar, elas temem a possibilidade de existir alguém que possa nos amar, alguém que nos ame pelo que somos e não pelo que aparentamos, este tipo de pessoa assusta. O tabu da palavra amor é um sinônimo de medo, o ser humano não quer se entregar, ele tem pavor de se machucar, como também não abre mão com medo de perder. Os poucos corajosos que enfrentam seus medos para tentar viver uma vida a dois geralmente sofrem com a covardia alheia, a covardia de tentar amar.

Amor, compaixão e paixão todos nós temos, o que nos falta é coragem, a coragem de ter alguém ao nosso lado conhecendo nossos segredos e defeitos, o que falta para o ser humano não é amor, é saber se entregar sem ter medo de novas feridas, sem ter medo das cicatrizes passadas, o que falta a raça humana é sonhar sem medo, sentir sem remorso e amar sem dar desculpas.

As pessoas fazem do medo seu habitat natural, deixam com que ele as rodeiem a cada segundo de suas vidas, o ser humano tem medo de sair nas ruas, tem medo do escuro, tem medo do que desconhece, tem medo do que é novo, medo de amar etc. Mas o que mais espanta é a facilidade que os seres humanos tem em odiar, é muito mais simples não é mesmo?

É espantoso ver que vivemos em uma sociedade dominada pelo medo, não podemos confiar em nada e muito menos nas pessoas, afinal o sentimento de uma possível traição bate forte em nossas mentes. Ligamos a televisão e as únicas notícias que recebemos são sobre crimes, mortes e assassinatos, nos rádios as noticias se repetem, jornais sensacionalistas tomam conta das bancas. Alem do medo estamos criando uma sociedade de neuróticos e suicidas. Como podemos acreditar e nos guiar por noticias e dados que sabemos que são facilmente manipulados? Podendo me fazer repetitivo, mas as pessoas são omissas, preferem se acomodar em seus sofás a começarem a pensar e criar opiniões.

O mal do século não é a solidão e sim a falta de ação, pois a condição de solidão é opcional, o mal do mundo é ter medo de viver e se entregar. O ser humano deveria se preocupar menos com os outros e aprender a olhar para seu próprio umbigo, aprender encarar seus problemas a fugir deles, entender que amar assim como a fé é extinto de sobrevivência, quem tem medo de amar o próximo se esqueceu de como é amar a si mesmo. Ter medo de se entregar a algo maior é mais do que temer e ser estúpido, muitas coisas na vida não foram feitas para se entender, mas para se entregar.

(Samy Silva 06/03/2009)

terça-feira, 3 de março de 2009

Super lotação de estações de metrôs na Liberdade.
















(Estação São Joaquim do metrô as 22:30)


Agora o carnaval chegou ao fim muitos alunos que estavam viajando ou descançando no feriado voltaram para suas respectivas vidas acadêmicas. Entretanto este ano garante que as estações de metrô iram entupir a noite apartir das 22:20 (horário que começa a saida dos alunos).

Este ano tanto a faculdade Uninove quanto a FMU receberam aumentos nas listas de alunos a maioria do primeiro e segundo ano, os números não são precisos, pois até a próxima semana irá aumentar mais um pouco. De acordo com fonte só em Janeiro na FMU já haviam mais alunos cadastrados mais alunos que anos anteriores e com inscrições continuando até o final de fevereiro. Isso somado a alunos de cursinhos próximos e pessoas que trabalham na liberdade causaram uma super lotação nas estações Liberdade e São Joaquim.

A melhor solução para quem usa o metro, das déz da noite até as onze, é utilizar outro meio de transporte, como ônibûs ou pegar carona com um amigo, ou se o metrô for realmente, como é o caso de muitos, a melhor forma de escapar diss é andar até estações próximas como Vergueiro ou Sé, pois nestas o "trânsito" é bem menor.






















(Estação São Joaquim onde a fila para passar a catraca, indo até as escadas que levam a estação)

domingo, 1 de março de 2009

Crise...

Crise...

Não pretendemos que as coisas mudem se sempre fazem o mesmo. A crise é a melhor bênção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise trás progressos.

A criatividade nasce da angustia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise supera a si mesmo sem ficar “superado”.

Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais os problemas do que as soluções.

A verdadeira crise é a crise de incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar a saída e soluções fáceis.

Sem crises não há desafios, sem desafios a vida é uma rotina, uma lenta agonia.

Sem crise não há mérito, é na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Ao invés disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é, a tragédia de não querer lutar para superar.

(Albert Einstein)