Neste mês foi realizado o evento cultural anual, na cidade da São Paulo, a Virada Cultural. Com diferentes eventos culturais de diversas culturas divididas pela cidade, todos gratuitos, o evento costuma agradar gregos e troianos.
Este ano a Virada Cultural foi nos dias dois e três de maio. O evento se espalhou por toda cidade de São Paulo. Shows e apresentações se espalham, porém sempre são programados nos locais de maiores públicos. Os palcos de forró e de pagode, estavam na zona sul (a maioria), enquanto no centro é mais fácil escutar músicas underground e clássicos.
Por falta de pessoal não foi possível uma cobertura completa. O centro da cidade, vários palcos, diversos tipos de músicas e mais de um milhão de pessoas ouvindo. Há dois anos houve um grande problema na VC (Virada Cultural), por causa de brigas que aconteceram entre os shows. O evento coberto pela Folha de São Paulo no mesmo ano.
Apesar dessa má fama, ainda permaneceste na memória dos moradores da cidade, esse ano a virada terminou com um número bem menor de casos de violência, mas com polícias e ambulâncias de plantão. De acordo com jornais, e sites mais de quatro milhões de pessoas distribuídas em toda cidade, assistiram o evento cultural.
No centro dois grandes palcos tornaram-se as principais atrações. O primeiro foi o palco “20 anos sem Raul”. Bem interessante. Apenas um tipo de música nesse palco: os clássicos rock das décadas de 60 até começo dos anos 90. A maioria das músicas foram tocada por outras bandas, ou com os membros da banda que ainda tocam e substitutos. Mesmo assim o show continuou agradando seu público.
No final do show de “sábado” (entre aspas, pois já eram 10h da manhã de domingo), o filho do Raul Seixas foi ao palco com a banda do pai tocar ao vivo as “músicas que estão no sangue da família”. Foi realmente “encerrar com chave de ouro” neste palco. Por serem apenas clássicos do rock, esse haviam públicos de diversas idades.
O segundo palco, o Underground, foi um assunto diferente. Enquanto no primeiro havia pessoas de todos as idade esse era um público mais jovem, se comparar com o primeiro. Bandas independentes, do “submundo”. Bandas raras de tocarem em um palco grande. Muitas deles foram reunidas em um único palco, uma única noite.
Entretanto, todas as bandas desse palco, não deixam de ser Brasileiras, por isso falam sobre assunto e problemas brasileiros. A Meia noite começou as undergrounds, com a Camisa de Venus. Depois foi a vez da banda Velhas Virgens, a maior banda independente brasileira, e como sempre eles detonaram. Diferente de suas apresentações, em openbar e, dessa vez não ouve atrasos e suas apresentações foram mais leves.
Com suas músicas machistas e sobre bebedeiras os Velhas Virgens foi uma grande atração. Como disse Jorge (um fã de bandas underground) “eles são muito ruins [os Velhas Virgens], ma s são tão ruins, que no final tornam eles bom a ponto de até as mulheres gostarem de deles”. Abrindo com a música “Siririca Baby”, como o vocalista (Paulão) usando sua fantasia de pirata, seguido de seus maiores sucessos, como “Abra suas Pernas” e “Só para te comer”. Depois de um show mais light a banda encerrou e começou uma pausa de duas horas no show.
Mas esperar por tanto tempo valeu apena, pois depois de ter a maior banda independente no palco, foi a vez dos cariocas terem sua vez na cultura underground com a banda Matanza.
Matanza faz musicas que misturam música country, com rock e um estilo brasileiro. Uma mistura estranha, mesmo assim o resultado eles foram uma das melhores palcos com seus sucessos “Ela roubou meu caminhão” e “Clube dos Canalhas” e “Bom é quando faz mal”. Infelizmente seu tempo foi muito curto, por isso sua ultima música, “Estamos todos bêbados” foi tocada apenas no refrão, para terminar o show.
A Virada Cultural também conta com orquestras, peças de teatro, operas. Pode-se dizer que há uma cultura para cada tipo de brasileiros. No final as maiorias dos presentes na virada concordaram, o evento cultural está melhorando a cada ano, principalmente no conteúdo. Agora a próxima é só no ano que vêm.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Virada Cultural: Classicamente Underground
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Um comentário:
Ano que vem preciso ir lá!!!
Valeu Hugo! Boa matéria!
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